Comenius

A primeira vez que eu ouvi falar deste projecto já foi há muitos anos. E terá sido a Lina? Ou a Guida? Não sei. Sei que fui buscar umas estrangeiras ao aeroporto e fui jantar à casa da amiga Lina, aquela em Almada. Andei a transportá-las de um lado para outro, fiquei presa no estacionamento do Pingo-Doce, com o cartão do parque desmagnetizado!

E fiquei viciada. Passei da mera colaboradora a uma coordenadora, aiaiaia.

Uma forma diferente de conhecer pessoas, de viajar, mas principalmente de fazer amigos que só vemos uma vez por ano (na melhor das hipóteses), de conhecer outras escolas, outras realidades. Completamente diferente do turismo "normal". E também de conhecer melhor a capacidade de trabalho de algumas colegas da escola. Laços que se estabelecem...

E a excitação dos alunos envolvidos? Só é ultrapassada pela excitação de alguns professores.

E fui à Finlândia, à Letónia, à Polónia (3 vezes), à Itália (2 vezes), à Roménia e à Alemanha. E quero mais.

Trabalho? Pois dá e muito. Principalmente quando se recebem 25 alunos e 10 professores, que chegam em alturas diferentes apesar de tudo combinado com 6 meses de antecedência.

Mas é sempre divertido.

Espero.

E lá teremos que ir aos fados de novo. E passear com eles.

Para ti, Lina

Lininha,
Lembras-te das palavras que dedicaste a uma amiga? Da importância que ela teve num determinado momento e por isso vai ficar na tua memoria para sempre? Na altura fiquei tão orgulhosa por ser tua amiga. Numa atitude infantil, quis ser essa amiga.
Convido-te a ler as palavras de Fernando Pessoa:

“Não tenho a pretensão de que todas as pessoas de quem gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante p’ra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível, e que esse momento será inesquecível.”

Jantar de aniversário

Fui festejar com os meus filhotes a minha capicua. O Tiago escolheu um local muito acolhedor e simpático chamado Taberna Ideal. Aconselho vivamente. Fica na rua da Esperança e como o nome indica é uma antiga taberna recuperada. Temos de lá ir.

Vindima em Lalim

Pois é...

É sempre nesta altura que a família Lucena se desloca a Lalim para a dita. Lá vão, em grande romaria, quer chova, quer faça vento, apanhar as uvas que cresceram ao longo do ano, espezinhá-las com um furor desmedido e aguardar que o mosto ferva para para uma nova "espizinhadela". Se tudo correr bem, até colocam o produto nas cubas e, depois, daqui a uns tempos, é só abrir a torneirinha e saborear o néctar dos Lucena de Lalim.

Boa sorte para a vinhaça deste ano.